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Ibovespa em alta puxado por Petrobras e Vale: Petz, CVC e Alpargatas brilham entre os destaques

ibovespa

O Ibovespa encerrou a sexta-feira (19/04) em alta de 0,75%, aos 125.124,3 pontos, com volume negociado de R$ 29,2 bilhões. O índice foi impulsionado principalmente pelas ações da Petrobras (PETR3, PETR4) e Vale (VALE3), enquanto os investidores monitoravam de perto o cenário geopolítico.

Petrobras e Vale puxam o índice Ibovespa para cima

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram em sintonia com a valorização dos contratos futuros de petróleo no mercado internacional. As ações preferenciais (PETR4) avançaram 1,71%, cotadas a R$ 40,53, enquanto as ordinárias (PETR3) registraram alta de 4,07%, a R$ 42,72.

Segundo Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos, a valorização das ações da Petrobras foi impulsionada por rumores de que a empresa distribuirá 100% dos dividendos extras referentes ao balanço de 2023 na próxima assembleia geral de acionistas, totalizando R$ 43,9 bilhões.

Já as ações da Vale (VALE3) subiram 1,64%, a R$ 63,36, contrariando a queda de 0,34% do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China. A commodity corrigiu preços após duas sessões de alta expressiva, refletindo o otimismo do mercado com a retomada das atividades pelas siderúrgicas chinesas e a elevação da demanda.

Petz dispara com fusão e CVC se recupera após quedas

As ações da Petz (PETZ3) dispararam 37,14%, a R$ 4,8, liderando os ganhos do Ibovespa e se tornando o grande destaque positivo do dia. A forte valorização ocorreu após a notícia da fusão da empresa com a Cobasi, criando uma gigante do setor pet com receita bruta estimada em R$ 6,9 bilhões, 483 lojas e mais de 20 marcas.

No mês, a PETZ3 acumula alta de 10,34%, enquanto no ano registra valorização de 21,52%.

Já as ações da CVC (CVCB3) subiram 6,67%, a R$ 1,92, encerrando a série de 10 pregões seguidos de quedas que as levaram para abaixo dos R$ 2. A recuperação foi impulsionada pelo alívio dos juros futuros.

No mês, a CVCB3 acumula queda de 33,79%, enquanto no ano registra desvalorização de 45,14%.

Alpargatas em alta com reestruturação dando frutos

As ações da Alpargatas (ALPA4) também se destacaram, subindo 5,88%, a R$ 9. Segundo um relatório do Citi, a varejista está se aproximando de um ponto de inflexão no Brasil, com a reestruturação da empresa mostrando resultados mais positivos nos negócios domésticos do que no ramo internacional.

No mês, a ALPA4 acumula queda de 5,56%, enquanto no ano registra desvalorização de 11,07%.

Mercados internacionais: queda em NY e recuo do dólar e euro no Brasil

Bolsas de NY em baixa:

  • S&P 500 e Nasdaq: tombo significativo, com quedas de 0,88% e 2,05%, respectivamente. Essa queda pode ser atribuída a diversos fatores, como:
    • Incerteza geopolítica: o conflito entre Israel e Irã gerou instabilidade no mercado, levando os investidores a buscarem investimentos mais seguros.
    • Recessão: o temor de uma recessão global contribui para o pessimismo dos investidores, afetando principalmente ações de empresas cíclicas, como as de tecnologia.
    • Aumento dos juros: o Banco Central dos EUA elevou os juros na última semana, o que encarece o crédito e pode desacelerar o crescimento da economia, impactando negativamente as empresas.
  • Dow Jones: apesar da tendência geral de queda, o índice Dow Jones contrariou a maré e subiu 0,56%. Essa alta pode estar relacionada a alguns fatores específicos, como:
    • Boa performance de setores defensivos: ações de empresas de setores considerados mais seguros, como saúde e utilities, podem ter apresentado bom desempenho, compensando as quedas em outros setores.
    • Expectativas positivas para algumas empresas: notícias positivas sobre empresas listadas no Dow Jones podem ter impulsionado suas ações, mesmo em um contexto de mercado negativo.

Nvidia despenca:

  • As ações da Nvidia, empresa de tecnologia especializada em chips semicondutores, desabaram 10%, pressionando os índices americanos. Essa queda pode ser explicada por:
    • Redução das expectativas de vendas: os investidores podem ter revisado para baixo suas expectativas de crescimento das vendas de chips da Nvidia, devido a fatores como a desaceleração da economia global e a guerra entre Ucrânia e Rússia.
    • Concorrência acirrada: o aumento da concorrência no setor de chips semicondutores pode estar pressionando as margens de lucro da Nvidia, afetando negativamente suas perspectivas futuras.
    • Problemas na cadeia de suprimentos: gargalos na cadeia de suprimentos global podem estar dificultando a produção de chips da Nvidia, impactando negativamente sua capacidade de atender à demanda.

Câmbio brasileiro:

  • Dólar e euro recuam: o dólar americano caiu 0,96% frente ao real, cotado a R$ 5,1994, enquanto o euro recuou 0,86%, a R$ 5,54. Essa queda pode ser atribuída a diversos fatores, como:
    • Expectativa de queda dos juros no Brasil: o mercado projeta que o Banco Central brasileiro corte os juros nos próximos meses, o que torna o real mais atrativo para os investidores estrangeiros.
    • Melhora da percepção de risco do Brasil: a percepção de risco do Brasil pode ter melhorado recentemente, devido a fatores como a queda da inflação e a aprovação de reformas estruturais pelo governo.
    • Fortalecimento das moedas de países emergentes: outras moedas de países emergentes também se fortaleceram em relação ao dólar americano, o que pode ter contribuído para a queda do dólar no Brasil.

Em resumo:

  • As bolsas de Nova York caíram em decorrência de diversos fatores, como a incerteza geopolítica, o temor de recessão, o aumento dos juros e o desempenho negativo da Nvidia.
  • O dólar e o euro recuaram no Brasil devido à expectativa de queda dos juros, à melhora da percepção de risco do país e ao fortalecimento de outras moedas emergentes.

Observações:

  • A análise acima é apenas um panorama geral dos eventos mencionados e não deve ser interpretada como uma recomendação de investimento.
  • É importante considerar outros fatores antes de tomar qualquer decisão de investimento, como seu perfil de risco e seus objetivos financeiros.
  • É recomendável consultar um profissional de investimentos qualificado para obter orientação personalizada.

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